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Mindfulness - Aprenda a sair do "piloto automático"

  • Foto do escritor: Dagostine Leniker Assis de Oliveira
    Dagostine Leniker Assis de Oliveira
  • 30 de jul de 2024
  • 3 min de leitura

Você já teve a sensação de estar fazendo tudo no automático? Como se estivesse somente reagindo a tudo?

Vivemos em um mundo acelerado, onde muitas vezes operamos nesse “piloto automático”, por meio do Mindfulness, ou atenção plena, podemos praticar estar presentes no momento, reduzindo o estresse e aumentando o bem-estar.


O que é Mindfulness?


Jon Kabat-Zinn, um dos pioneiros no campo, define mindfulness como “prestar atenção de uma maneira particular: intencionalmente, no momento presente e sem julgamento”.

Essa prática nos convida a observar nossos pensamentos e sentimentos sem nos deixar levar por eles, promovendo uma maior clareza mental e emocional.


Benefícios do Mindfulness


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A prática regular de mindfulness pode trazer inúmeros benefícios, incluindo:


  • Redução do estresse e da ansiedade: Estudos demonstram que a prática de mindfulness pode reduzir significativamente os níveis de estresse e ansiedade.

  • Melhora da concentração e foco: A atenção plena ajuda a melhorar a capacidade de concentração e foco em tarefas específicas.

  • Aumento da resiliência emocional: Mindfulness promove uma maior resiliência emocional, permitindo lidar melhor com situações desafiadoras.

  • Melhora na qualidade do sono: Praticar mindfulness pode contribuir para um sono mais reparador e de melhor qualidade.


Podemos então resumir que:


A atenção plena consiste em observar sem criticar e em ser compassivo consigo mesmo. Quando a infelicidade e o estresse ocupam sua cabeça, em vez de levá-los para o lado pessoal, você aprende a tratá-los como se fossem apenas nuvens negras e a observá-los com curiosidade enquanto se afastam. Em essência, a atenção plena permite que você capte os padrões dos pensamentos negativos antes que eles o lancem em uma espiral descendente. Esse é o início do processo para retomar o controle de sua vida. (Williams e Penman, 2011)

Dessa forma, o grande problema desse "piloto automático" está na forma que reagimos aos nossos sentimentos, pensamentos e memórias, sempre que nos deparamos com algum desconforto (ansiedade, tristeza, lembrança difícil), logo precisamos fazer algo para se livrar desse conjunto de sensações, podemos nos alimentar sem estar com fome, ou comprar algo desnecessário, enfim fazemos algo que traga um prazer momentâneo, e que de certa forma - funciona, contudo de maneira muito passageira.


Percebemos então que, mais uma vez estamos simplesmente reagindo automaticamente, sem de fato observar o que está acontecendo, seja no ambiente externo (fora de nós) ou interno (dentro de nós).


Insistir em um padrão rígido e frequente de evitar as sensações ou sentimentos negativos/desconfortáveis pode acarretar muitos prejuízos, visto que, de tanto ficarmos "imersos" nesta batalha, acabamos por perder o contato com a experiência concreta, ou seja com o que de fato está acontecendo.


Saindo do Piloto Automático:


  • Comece tentando alterar alguns dos seus hábitos, por exemplo: se a primeira coisa que você faz quando chega do trabalho é deitar no sofá e ligar a TV, tente alterar esse hábito, ou pegue um caminho diferente para o trabalho, essas simples mudanças podem contribuir para sairmos dessas estado "automático;


  • Observação sem Julgamento: Pratique observar seus pensamentos e sentimentos sem julgá-los. Apenas reconheça-os e deixe-os passar, como nuvens no céu. Existe uma diferença entre observar e julgar, normalmente julgamos nossas emoções e pensamentos, separamos essas sensações entre boas e ruins, aceitáveis e inaceitáveis, no entanto esta forma de reagir somente me afunda mais no automatismo. Observar é simplesmente reconhecer, dar nome e deixar que aquele pensamento/memória siga seu caminho, sem tentar controlar;


  • Durante o dia escolha uma atividade, e durante o decorrer deste dia tente prestar atenção de forma intencional e constante neste atividade, por exemplo: você pode optar em prestar uma atenção especial ao ato de escovar os dentes, de caminhar, de levar o lixo para fora e etc. Durante este momento, busque direcionar sua atenção para as sensações, ou seja, para os estímulos (sonoros, visuais, auditivos, táteis), de forma a notar as mudanças e contrastes de cada momento, se escolher a caminhada, preste atenção na sua respiração, na sua passada, notando a tensão nos seus pés, o momento do impacto com o chão, e também a paisagem ao seu redor.



Este é o primeiro texto dessa série sobre Mindfulness/atenção plena, leia e tente praticar algumas das dicas, depois volte e conte-me como foi a sua experiência.

Vamos nos direcionar para uma vida que faça mais sentido e que seja mais consciente?












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Logotipo Psicólogo

Especialista em Análise do Comportamento.

Atendimento baseado em: Terapia de Aceitação e Compromisso; 

Ciência Comportamental Contextual;

Terapias Cognitivas Comportamentais de Terceira Geração e

Psicologia Baseada em Evidências.​​

"Compromisso não é sobre ser perfeito, sempre seguir em frente ou nunca se desviar. Compromisso significa que quando você (inevitavelmente) tropeça ou sai do caminho, você se recompõe, encontra seu rumo e continua na direção que quer ir.”
- Russ Harris

Dagostine Leniker Assis de Oliveira

CRP: 06/131429

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